sexta-feira, 16 de abril de 2010

1990

NO FUTEBOL, DEPOIS DECEPÇÃO NA POLÍTICA DECEPÇÃO
COPA DE 1990


Na política, as atenções se voltavam para as proezas atléticas feitas pelo então presidente, Fernando Collor de Mello. Não houve nenhuma tentativa, pelo menos explícita, de associar o sistema político vigente ao selecionado brasileiro. Talvez fosse porque a equipe brasileira não convencia. Surgia a tão criticada no Brasil geração Dunga, por intermédio do técnico Sebastião Lazaroni que, por seu caráter disciplinador e tático, lembrava em muito o período em que os militares influenciavam na escolha da comissão técnica. O futebol brasileiro vivia um período de entressafra e, por esse motivo, foram convocados jogadores que são lembrados mais por sua aplicação tática que por sua habilidade técnica. Dunga era o principal referencial, mas ainda destacaram-se Mauro Galvão, Mozer, Alemão e Ricardo Gomes. Foi um verdadeiro fracasso, que culminou com a eliminação prematura nas oitavas-de-final diante do rival latino, a Argentina. Um magro 1 X 0 num jogo totalmente sem graça, em que a máxima era a marcação. O selecionado de Lazaroni manchou a tradição brasileira de jogar um futebol técnico e ofensivo. Foram cenas tristes para o povo brasileiro, acostumado com o futebol arte praticado pelo selecionado de Telê Santana nas Copas anteriores.



Portal Aprende Brasil. Disponível em: http://www.fichamento.com.br/comofazer.html. Acesso em: 17 abr. 2010.

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