COPA DE 1990
Na política, as atenções se voltavam para as proezas atléticas feitas pelo então presidente, Fernando Collor de Mello. Não houve nenhuma tentativa, pelo menos explícita, de associar o sistema político vigente ao selecionado brasileiro. Talvez fosse porque a equipe brasileira não convencia. Surgia a tão criticada no Brasil geração Dunga, por intermédio do técnico Sebastião Lazaroni que, por seu caráter disciplinador e tático, lembrava em muito o período em que os militares influenciavam na escolha da comissão técnica. O futebol brasileiro vivia um período de entressafra e, por esse motivo, foram convocados jogadores que são lembrados mais por sua aplicação tática que por sua habilidade técnica. Dunga era o principal referencial, mas ainda destacaram-se Mauro Galvão, Mozer, Alemão e Ricardo Gomes. Foi um verdadeiro fracasso, que culminou com a eliminação prematura nas oitavas-de-final diante do rival latino, a Argentina. Um magro 1 X 0 num jogo totalmente sem graça, em que a máxima era a marcação. O selecionado de Lazaroni manchou a tradição brasileira de jogar um futebol técnico e ofensivo. Foram cenas tristes para o povo brasileiro, acostumado com o futebol arte praticado pelo selecionado de Telê Santana nas Copas anteriores.
Portal Aprende Brasil. Disponível em: http://www.fichamento.com.br/comofazer.html. Acesso em: 17 abr. 2010.
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